Quais as principais plantas daninhas em pastagem? 

Como característica, as plantas daninhas se adaptam muito bem a diferentes tipos de climas e solos. Elas costumam ter um sistema radicular bem robusto e muitas sementes. Por isso, conseguem sobreviver mesmo em períodos de estiagem. 

Elas possuem um desenvolvimento rápido e se disseminam com muita facilidade nas pastagens. Além disso, competem com a forrageira por água, luz e nutrientes. 

Comumente, as plantas daninhas em pastagem são classificadas como herbáceas, semi-arbustivas, arbustivas e palmáceas. A seguir, você confere algumas informações sobre as principais. 

Assa-peixe (Vernonia polyanthes) 

Também conhecida como mata-pasto, essa planta silvestre com folhas ásperas e com flores esbranquiçadas e violáceas normalmente floresce no início do inverno. É mais comum no Cerrado, mas está presente na maioria das pastagens do Brasil. Dispersa-se com facilidade nas pastagens, por isso, sua invasão é muito temida pelos pecuaristas. Podem ocorrer em grandes infestações que chegam a inutilizar a pastagem.

Cambará (Lantana camara)

Também chamada de chumbinho, é uma planta tóxica com ampla distribuição no Brasil. Tem porte arbustivo, muitas flores, com folhas pilosas e ramos extremamente flexíveis. Algumas espécies podem chegar até 120 cm de altura, sendo o tamanho mínimo de 90 cm. Seu ciclo de vida é perene e de rápida infestação. As folhas e os frutos, quando verdes, são tóxicos. Os frutos maduros não apresentam toxicidade e são consumidos por diversos animais. 

Como a planta é pouco palatável, geralmente os casos de intoxicação em bovinos ocorrem quando os animais são transferidos de pastagens sem ocorrência de cambará para outras que estejam infestadas.

Guanxuma (Sida sp.) 

É uma planta rústica, de ciclo anual e que apresenta um crescimento rápido. Também chamada de sida ou vassoura, essa espécie floresce entre os meses de fevereiro e maio, sendo bastante comum em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

Sua ocorrência pode ser um indicador de solos compactados. É uma planta daninha que apresenta vários fluxos de emergência, isto é, com germinação escalonada, o que dificulta o seu manejo.

Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia)

Planta daninha encontrada principalmente nas pastagens das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, cuja dispersão ocorre por sementes. Seu nome comum, leiteiro, está relacionado a uma substância leitosa que é produzida pela planta. 

Causa grande preocupação porque sua infestação atingir um grau muito elevado, prejudicando o pastejo dos animais e competindo com a forrageira. É pouco exigente em relação à fertilidade do solo e tem grande habilidade reprodutiva. Além de dispersar por sementes, rebrota intensamente através das partes vegetativas que normalmente ficam no solo depois do arrancamento. Suas sementes também são dispersadas pelos pássaros.

Quais consequências da matocompetição em pastagem?

O primeiro ponto é que essas espécies invasoras competem com a forragem por água, espaço, luz e nutrientes. Como você viu, seu sistema radicular é robusto, o que contribui para a sobrevivência dessas plantas e prejudica o desenvolvimento da pastagem. Por causa da grande quantidade de sementes que elas geralmente produzem, se dispersam com muita facilidade. 

No mais, quando há plantas daninhas em pastagem, o gado tende a selecionar o local de pastejo, mantendo distância das espécies que podem lhes trazer algum dano. No caso daquelas que não têm espinhos, como o leiteiro, o animal costuma se manter a um metro de cada planta. 

Quando ocorrem invasoras com espinhos, o afastamento é ainda maior. Os animais mantêm um raio de distância de até 1,5 m, evitando pastejar perto dessas plantas. Assim, quanto maior a infestação, maior é o prejuízo, tanto financeiro quanto na taxa de lotação. Além disso, as plantas daninhas reduzem diretamente a oferta de forragem impactando a produção de carne por hectare.

Qual herbicida utilizar na pastagem?

O controle mecânico ou físico, que é aquele realizado por meio da roçada com máquinas ou manual, não apresenta uma boa eficiência quando utilizado isoladamente. Além de ser uma operação onerosa, exige mão-de-obra e é de baixo rendimento. 

Sendo assim, o controle químico passa a ser a ferramenta mais indicada para o controle das invasoras. Para isso, é fundamental fazer a escolha certa do herbicida, optando por aquele que tenha uma boa eficiência de controle. Além disso, ele precisa ser seletivo para a espécie forrageira, ou seja, não pode causar fitotoxicidade na pastagem. 

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