Como controlar o assa-peixe nas pastagens

O assa-peixe é uma planta nativa do Brasil e, embora apresente valor medicinal e seja útil para a apicultura, sua presença em pastagens é considerada prejudicial, porque compete com as gramíneas, reduz a produtividade do pasto e dificulta o manejo.

Por isso, é importante entender suas características e como seu controle efetivo deve ser feito.

Características do assa-peixe

O assa-peixe é uma planta com nome científico de Vernonia polyanthes e tem outros nomes comuns, como: assa-peixe branco, mata-pasto, erva-preá, mata-campo, cambará-guassú e cambará-do-branco.

É um arbusto perene, de crescimento rápido, que pode atingir até 3 metros de altura. Suas folhas são grandes, ovaladas e têm uma textura áspera, característica que dificulta o consumo por bovinos. Essa planta é altamente adaptada a solos pobres e compactados, favorecendo sua proliferação em pastagens com manejo inadequado.

O ciclo de vida do assa-peixe apresenta dois estágios principais: vegetativo e reprodutivo. Durante o estágio vegetativo, a planta concentra-se em acumular biomassa e desenvolver seu sistema radicular.

No estágio reprodutivo, ocorre a produção de flores e sementes, sendo que essas últimas possuem alta capacidade de dispersão pelo vento, facilitando a colonização de novas áreas.

Além disso, é uma planta atraente para insetos polinizadores, o que facilita ainda mais sua dispersão.

Impactos na pastagem

A presença do assa-peixe reduz a disponibilidade de forragem para os animais, prejudicando a taxa de lotação e, consequentemente, a produtividade da propriedade.

Além disso, seu sistema radicular vigoroso compete por nutrientes e água, dificultando a recuperação das gramíneas e intensificando o processo de degradação do pasto. Em casos severos, a infestação pode inviabilizar o uso da área para pecuária.

Controle do assa-peixe

O controle do assa-peixe nas pastagens necessita de uma ação integrada que combina medidas culturais, mecânicas e químicas. Cada método tem vantagens e limitações, sendo importante escolher a estratégia mais adequada à realidade da propriedade.

Controle cultural

O manejo adequado do pasto é a principal medida preventiva contra o assa-peixe. Isso inclui:

  1. Adubação e correção do solo: a aplicação de fertilizantes e corretivos melhora a fertilidade do solo, proporcionando o melhor desenvolvimento da pastagem, que eliminará a proliferação das invasoras.
  2. Manejo do pastejo dos animais: evita o superpastejo, permitindo o melhor rebrote e desenvolvimento das gramíneas.
  3. Introdução de forrageiras mais competitivas: espécies adaptadas à região limitam o aumento das invasoras.

Controle mecânico

O controle mecânico envolve práticas como a roçada. Embora essas medidas possam reduzir a presença da planta, geralmente têm efeito temporário, especialmente se não forem combinadas com outras estratégias.

A roçada, por exemplo, controla a parte aérea, mas não elimina o sistema radicular, permitindo a rebrota.

Controle químico

O controle químico é uma das formas mais eficazes de combater o assa-peixe.

Entre os herbicidas disponíveis no mercado, Forasteiro® da ADAMA destaca-se pela eficácia de controle das invasoras e seletividade às pastagens.

Forasteiro® é um herbicida de combinação tripla, que controla herbáceas e semilenhosas, como assa-peixe, guanxuma, leiteiro, entre outras ervas daninhas da pastagem.

Tem como ingredientes ativos 2,4-D, Fluroxipir e Picloram. Essa combinação de ativos atua por absorção foliar e translocação para os tecidos internos da planta.

Isso significa que, após ser aplicado, o produto é rapidamente absorvido pelas folhas e transportado para as raízes, interrompendo processos metabólicos essenciais. Esse mecanismo garante a morte completa da planta, não havendo rebrote.

Integração de métodos

Embora o controle químico com Forasteiro® seja extremamente eficiente, sua eficácia pode ser potencializada quando combinado com outras práticas de manejo. Por exemplo:

  • Educação da equipe: garanta que os responsáveis pela aplicação do herbicida estejam devidamente treinados para maximizar os resultados.
  • Após o controle químico: promova a recuperação do solo com adubação e fique atento ao manejo dos animais.
  • Monitoramento constante: realize inspeções regulares na pastagem para identificar possíveis rebrotes ou novas infestações, faça aplicações localizadas nas plantas que rebrotarem.

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