Vassourinha-de-botão: saiba mais sobre essa daninha preocupante no Cerrado

A vassourinha-de-botão é uma planta daninha que vem sendo um grande obstáculo no manejo dos sojicultores no Cerrado.

Esta é uma planta invasora que tem características muito peculiares e que consegue se desenvolver em condições adversas. Além disso, é uma planta perene, o que agrava ainda mais seu controle.

Então, o que deve ser feito? Conheça as principais características da vassourinha-de-botão e entenda o porquê de sua fama.

Principais características da vassourinha-de-botão

Conhecida popularmente como vassourinha-de-botão, seu nome científico é Spermacoce verticillata e é da família Rubiaceae.

Também pode ser comumente conhecida como vassourinha, poaia-comprida, poaia-falsa, poaia-preta, poaia-rosário, cordão-de-frade, cordãozinho-de-frade, erva-botão, falsa-poaia e perpétua-do-mato.

A rusticidade da planta torna sua adaptação em diversos climas e ambientes favorável, o que tem preocupado sojicultores do Cerrado. Além disso, é uma planta perene, de porte herbáceo, medindo cerca de 30 cm de altura (podendo atingir 80 cm).

A reprodução acontece somente via sementes, o que não é um problema para a espécie, pois tem uma alta capadidade de dispersão e a germinação pode ocorrer numa faixa de temperatura de 20 a 35°C.

A identificação desta espécie é facilitada quando observa-se a parte apical, em que é possível ver o caula com pilosidade branca e formato quadrático; folhas finas verticiladas, sem pecíolo e acompanhado os nós da planta; e inflorescências axilares brancas e nas terminações apicais.

O que mais tem sido motivo de preocupação aos sojicultores é a tolerância desta espécie aos herbicidas, principalmente o glifosato. Uma das hipóteses das causas desta tolerância é a dificuldade em identificar a espécie, já que pode ser confundida com uma outra espécie do mesmo gênero, a conhecida erva-quente (Spermacoce latifolia).

Além disso, a vassourinha é perene, o que dificulta seu controle em fases mais avançadas de desenvolvimento, devido a sua estrutura robusta.

A aplicação de herbicidas para a vassourinha-de-botão deve ser em fases em que a planta se encontra vulnerável, sendo fundamental o planejamento do manejo desta planta daninha dentro do sistema de produção.

Como controlar a vassourinha-de-botão

A questão mais importante para controlar a vassourinha-de-botão é saber o momento correto para isso. A tomada de decisão não deve ser feita baseada em receitas prontas e do senso comum. Como essa é uma planta daninha que tem dado bastante trabalho para ser controlada, é essencial que se utilizem estratégias específicas para esta espécie.

Tais estratégias devem ser baseadas no Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). Com o MIPD, deve-se fazer um controle integrado de métodos que não somente o químico, justamente porque o problema maior se dá pela tolerância da espécie aos principais herbicidas utilizados.

Então, o método químico deve ser alicerçado nos métodos culturais, preventivos e mecânicos.

Uma outra forma de utilizar o MIPD é com métodos preventivos em que o controle é feito ainda na fase inicial de desenvolvimento da espécie, principalmente no período da entressafra, em que é possível fazer uma melhor identificação.

Se tratando de método químico, o mais adequado é fazer a associação de diferentes grupos químicos de herbicidas ao glifosato e de maneira sequencial.

Por isso, Araddo® é o herbicida da ADAMA indicado para o manejo na dessecação. Com amplo espectro de controle, além de controlar daninhas como capim-amargoso, capim pé-de-galinha, buva, leiteiro e caruru, o herbicida não tem restrição de intervalo entre a aplicação e a semeadura e conta com mecanismo de ação diferenciado, sem efeito antagônico.

Para o caso de plantas daninhas em estádios mais avançados, a ADAMA desenvolveu Cheval®, herbicida completo que combina ação pós-emergente, ideal para aplicação sequencial na dessecação, com efeito pré-emergente. Cheval® foi desenvolvido em uma exclusiva formulação T.O.V., com alta concentração de ingredientes ativos, para compor o programa de manejo do produtor e auxiliar principalmente no controle das daninhas resistentes ao glifosato, como a buva e o capim-amargoso.

Apresa® é o herbicida pré-emergente da ADAMA que possui uma combinação exclusiva de ingredientes ativos. Apresa® é indicado para o controle tanto de gramíneas quanto de folhas largas, sem causar interferência na cultura.

A ADAMA conta com um portfólio de soluções que fazem parte do Programa #BomDeSoja | Manejo de Plantas Daninhas. Que conhecer? Acesse o site e confira.

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