doenças transmitidas por roedores

Doenças transmitidas por roedores: conheça as principais e entenda os seus riscos

Os ratos são pequenos mamíferos que atormentam o homem há centenas de anos. Prova disso é que uma das doenças mais antigas de que se tem registro é a peste bubônica, transmitida por roedores e que moldou a história de diversas sociedades na Europa, na Ásia e na Índia.

Por aqui, eles também provocam estragos. A alta capacidade reprodutiva desses animais, aliada à grande oferta de alimentos resulta em prejuízos econômicos consideráveis aos produtores rurais. Porém, a adaptabilidade dos roedores à vida urbana também é notável, e a sua presença causa incômodo e severos danos à saúde das pessoas.

Afinal, quais são as doenças transmitidas por roedores e quais são os riscos que trazem à saúde pública? Como reduzir a sua propagação na população? Continue por aqui e veja as respostas para essas e outras perguntas. Boa leitura!

Quais são as principais doenças transmitidas por roedores?

Os ratos fazem parte do ciclo de transmissão de aproximadamente 35 doenças que afetam pessoas e animais. Entre as principais, podemos destacar as seguintes.

Leptospirose

Conhecida como “doença do rato”, a leptospirose é causada pela bactéria Leptospira, que tem o roedor como um de seus principais hospedeiros. A bactéria vive dentro dos rins dos animais e é liberada por meio da sua urina.

A infecção nas pessoas se dá pelo contato direto com a urina de ratos contaminados ou através da água, dos alimentos e do solo contaminados pela secreção dos animais. A doença é tratada com antibióticos, mas, se negligenciada, pode levar à morte. Além do homem, os cães também podem ser infectados pela bactéria e desenvolver a leptospirose, muitas vezes fatal.

Síndrome pulmonar por hantavírus

A hantavirose é uma doença rara transmitida pelos roedores, porém, é potencialmente fatal. É causada por um vírus da família Bunyaviridae, encontrado na urina, nas fezes e na saliva dos ratos.

Embora o contato direto com dejetos seja perigoso, a contaminação das pessoas pode se dar pela simples respiração do ar contaminado. Não existe tratamento específico para combater o vírus, apenas se tratam as infecções pulmonares que ele provoca. 

Tifo murino

Também conhecido como febre murina, o tifo é uma infecção causada por uma bactéria, a Rickettsia typhi. Ela é transmitida às pessoas pelo contato com as pulgas que parasitam os ratos.

Entre os sintomas estão a febre alta persistente, as dores pelo corpo e a confusão mental. O tratamento é feito com antibióticos e, embora tenha mortalidade baixa na população em geral, afeta mais significativamente os idosos.

É importante destacar que o tifo murino é diferente da febre tifóide, uma das doenças transmitidas por baratas.

Peste bubônica

A peste bubônica, ou peste-negra, é talvez a mais famosa doença transmitida por roedores. Causada pela bactéria Yersinia pestis, a doença provocou diversas epidemias no decorrer da História, alterando a densidade demográfica em muitas populações.

Hoje, a doença é considerada rara, mas ainda preocupante, já que pode levar à morte de pessoas e animais contaminados. O tratamento é realizado com antibióticos.

Febre da mordida do rato

Diferentemente da leptospirose, que é transmitida pela urina dos roedores, essa doença pode infectar as pessoas por meio da mordida ou do arranhão de um rato. O patógeno causador da doença é a bactéria Streptobacillus moniliformis.

A contaminação também pode ocorrer de forma indireta, ao ingerir água ou alimentos contaminados com os dejetos dos roedores. A doença é sistêmica, ou seja, afeta o corpo humano como um todo, e é tratada com antibióticos.

Meningite eosinofílica

Esse é um tipo de meningite rara, mas que listamos aqui para que você saiba que nem só vírus e bactérias são causadores de doenças transmitidas por roedores.

Essa infecção no cérebro (que também provoca o aumento dos glóbulos brancos do sangue) é causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis, encontrado no pulmão dos ratos e no organismo de outros animais, como o caramujo.

Os sintomas são comuns a outras meningites, como febre, vômitos, dor de cabeça e rigidez na nuca. É preciso internação hospitalar para tratar a doença com antiparasitários, analgésicos e corticoides.

Quais são seus riscos para a saúde do Homem e da sociedade?

Mesmo que não queiramos, o nosso modo de vida propicia a proliferação desses pequenos mamíferos, pois disponibilizamos tudo aquilo que eles precisam para viver: água, abrigo e alimento.

O mesmo acontece com alguns invertebrados, cuja proximidade conosco fovorece alguns acidentes com escorpião, por exemplo. Dessa forma, a presença de ratos causa diversos riscos à saúde do homem, tanto no ambiente rural quanto urbano.

A leptospirose, por exemplo, é motivo de grande preocupação durante as enchentes, já que a contaminação pela bactéria também se dá pelo contato indireto com a urina dos ratos. O patógeno infecta as pessoas por meio de mucosas e pequenas feridas na pele de membros que ficam submersos por tempo prolongado na água contaminada.

Além dos riscos diretos à saúde das pessoas, os roedores causam estragos e prejuízos diversos à sociedade de modo geral. Além de madeira, esses animais roem cimento, tijolo, chumbo, alumínio e plástico para desgastar os dentes incisivos que crescem constantemente.

Veja uma lista dos prejuízos que os ratos provocam:

  • transmissão de doenças a pessoas e animais;
  • contaminação por urina e fezes de grãos e alimentos armazenados em galpões;
  • contaminação por urina e fezes de ração de animais domésticos;
  • contaminação por urina e fezes do solo e da água;
  • danos à fiação elétrica de residências e cidades;
  • problemas na agropecuária, na indústria, na agricultura, nas refinarias e nas usinas.

Como deve ser feito o controle dessas doenças?

Em um cenário ideal, não criar condições favoráveis ao surgimento dos ratos é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas por eles. Porém, como mencionamos, esses animais acompanham o homem há séculos e, por isso, estão muito bem-adaptados ao nosso estilo de vida.

Isso significa que eles vão aparecer, e a melhor estratégia para evitar as doenças transmitidas por roedores é fazendo o controle dos ratos no ambiente infestado.

Há três modos de combater os ratos:

  • controle biológico — expondo os animais aos seus inimigos naturais (gatos, lagartos, cobras e gaviões);
  • controle mecânico — instalando ratoeiras;
  • controle químico — aplicando raticidas.

Aliás, “monitorar” é a palavra-chave quando o assunto é praga urbana de um modo geral. O controle de formigas, por exemplo, é fundamental para evitar infestações tanto na zona rural quanto nas cidades.

Como a ADAMA pode ajudar nessa questão?

O controle das pragas urbanas deve ser efetivo. No caso da ocorrência de ratos na cidade e na zona rural, além da redução e/ou eliminação dos fatores que favorecem a sua proliferação, a estratégia de controle químico com o uso de iscas raticidas de qualidade também é eficaz, já que atraem a praga, eliminando-a de forma rápida e segura.

Porém, o desafio na aplicação dos raticidas está justamente em serem mais atrativos que os grãos e demais alimentos disponíveis no local de infestação. Para contornar esse obstáculo, a ADAMA desenvolveu uma solução: o Kolbirat® ISCA FRESCA.

Os ingredientes exclusivos da composição dos produtos da linha Kolbirat® conferem uma alta palatabilidade à isca, o que garante a aceitação e o consumo em doses adequadas para uma resposta rápida e letal. À base de brodifacoum, um anticoagulante de última geração, o Kolbirat® ISCA FRESCA da ADAMA é indicado para situações desafiadoras, em que a competição alimentar é uma questão.

O produto da ADAMA é altamente eficaz para o controle de camundongos, ratazanas e ratos-de-telhado, sendo esse um dos responsáveis pela maioria das doenças transmitidas por roedores. Devido aos riscos e prejuízos que esses animais causam à população, conter a sua disseminação é fundamental.

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