Cigarrinha do milho: quais os danos e como controlar de fato

Um objetivo comum a qualquer agricultor é ter uma boa safra, que se inicia no plantio e vai até a colheita, passando um bom manejo de pragas, doenças e plantas daninhas no desenvolvimento das culturas. No milho, no entanto, esse processo pode estar ameaçado por uma praga bastante incômoda: a cigarrinha do milho. Sendo assim, é preciso entender como controlar a população da praga e utilizar os inseticidas corretos na lavoura.

Esse é um conhecimento imprescindível para quem quer evitar perdas e garantir uma boa produtividade da cultura do milho. Portanto, se você não sabe como manejar a cigarrinha e minimizar os seus danos, é melhor ficar de olho até o final do conteúdo. Aproveite!

O que é a cigarrinha do milho e como ela afeta a lavoura?

A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) é um inseto sugador e pode ocorrer nas lavouras de milho desde as fases iniciais até a fase reprodutiva das plantas, afetando todo o ciclo da cultura. Além disso, sua capacidade migratória é alta, por isso, ela pode infestar a lavoura com rapidez. Isso também significa que ela pode migrar a longas distâncias, afetando toda uma região e vários produtores de milho em um mesmo período.

Além disso, pode ocasionar danos diretos e indiretos na lavoura. Os danos diretos incluem a sucção da seiva das plantas, que é fundamental para o desenvolvimento da planta. Ao sugar a seiva e impedir sua circulação na planta, os danos da cigarrinha podem levar à morte prematura das plantas.

Já os danos indiretos incluem a injeção de toxinas e a transmissão de molicutes, que são fitopatógenos que causam doenças no milho. Entre essas doenças, os enfezamentos são os mais preocupantes aos agricultores, pois reduzem drasticamente a produção. Há dois tipos de enfezamentos: o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho.

Na lavoura, com base apenas nos sintomas das plantas, é impossível fazer a distinção entre elas. Os molicutes invadem e multiplicam-se nos tecidos do floema da planta e são transmitidos de plantas doentes para plantas sadias, pela cigarrinha. Por isso, caso uma cigarrinha ataque uma planta infectada, ela se torna transmissora da doença e pode disseminá-la por toda a área.

Como a cigarrinha do milho tem afetado as últimas safras?

A preocupação com o controle da cigarrinha do milho tem aumentado a cada safra. De acordo com a Embrapa, o enfezamento provocado pelo inseto pode gerar perdas de mais de 70% na produtividade das lavouras.

Além disso, o milho corresponde a cerca de 40% da safra nacional de grãos e pragas e doenças podem causar reduções significativas de produtividade. Anualmente, estima-se que o Brasil perca em torno de US$ 1 bilhão na cultura de milho com esse tipo de problema.

A instituição alerta que o uso das mesmas variedades de milho em grandes áreas, a não utilização de áreas de refúgio e a não eliminação de plantas daninhas ou voluntárias acabam formando uma “ponte verde” e favorecendo a multiplicação da praga ao longo do tempo. Por isso, é preciso manejar o problema de forma integrada se o produtor quiser alcançar a efetividade do controle.

Assim, é essencial adotar uma boa estratégia de identificação da praga para poder empregar o melhor método de controle, evitando perdas ainda mais expressivas na lavoura.

Qual é a melhor maneira de identificar a praga?

Existem algumas maneiras de facilitar a identificação da praga da lavoura e nós preparamos as principais delas para você. Então, fique de olho!

Fique de olho nas características do inseto

A primeira dica é entender como é, fisicamente, a cigarrinha do milho. Trata-se de um inseto muito pequeno, com cerca de 0,4 centímetros. Sua coloração varia de branca à palha e ele ainda tem duas manchas pretas no dorso da cabeça. É importante não confundir a cigarrinha do milho com as cigarrinhas do gênero Agallia. Estas também ocorrem no milho, mas são de coloração acinzentada e têm manchas escuras nas asas.

Redobre os cuidados em cada fase da lavoura

Quanto mais cedo a infestação atingir a planta, maiores serão os danos à cultura do milho. Por isso, é preciso redobrar os cuidados a cada fase de desenvolvimento da planta, fazendo um controle rigoroso e redobrando o monitoramento no período inicial. Apesar dos sintomas do enfezamento aparecerem na fase em que a planta está em maturação, o controle deve acontecer ainda nos estádios iniciais. Confira no vídeo mais dicas do prof. Geraldo Papa sobre como manejar a cigarrinha nas lavouras de milho:

Saiba onde procurar na planta do milho

Em geral, as cigarrinhas do milho se concentram no cartucho do milho. Portanto, é principalmente ali que você deve monitorar a sua presença. O uso de armadilhas na lavoura é uma estratégia que pode auxiliar no monitoramento da praga na área.

Identifique os sintomas

Os sintomas dos enfezamentos aparecem na fase reprodutiva das plantas de milho. Eles provocam a diminuição da cultura, incluindo o tamanho das espigas e dos grãos, assim como a menor quantidade deles. As folhas ficam descoloradas, avermelhadas ou pálidas.

Faça o monitoramento constante

O monitoramento é a principal estratégia de manejo e controle do inseto, visto que é ele quem vai determinar a necessidade do uso de defensivos contra a praga do milho. Ele pode ser realizado através de coletas de insetos no cartucho da planta ou por meio da utilização de armadilhas amarelas com cola.

Como controlar a cigarrinha do milho com inseticidas?

Existem várias formas de controlar a cigarrinha do milho, em especial por meio dos defensivos contra pragas do milho. Juntamente com a eliminação de plantas voluntárias e a escolha de cultivares menos suscetíveis, o uso de inseticidas faz parte do manejo integrado.

Além disso, como o inseto tem hábito migratório, uma estratégia efetiva de controle é impedir a entrada da cigarrinha em área total. Aplicações em bordadura com intervalos menores permitem a redução da dispersão da praga para o restante da lavoura.

As ferramentas tecnológicas, como a inteligência artificial, também têm um papel fundamental no monitoramento da lavoura. Agora, se você quer contar com um inseticida de qualidade e que controla de fato o problema, precisa conhecer a formulação exclusiva da ADAMA.

Conheça Galil, o inseticida que controla de fato

Galil age por meio do contato do inseto com a substância e após sua ingestão. Justamente por isso, ele é indicado para realizar o controle de pragas do milho e é reconhecido no mercado pela sua alta eficiência.

Galil tem um longo poder residual, que garante maior tranquilidade para o produtor. Sua proporção exclusiva de moléculas assegura o controle de fato de cigarrinhas e percevejo no milho. Isso tudo porque a fórmula foi desenvolvida pelos melhores químicos, com larga experiência em formulações da ADAMA.

Agora você já tem as principais informações sobre como identificar a cigarrinha do milho. Além disso, entendeu que a melhor forma de evitar perdas é fazer o controle nos estádios iniciais e que isso pode salvar a produtividade da lavoura.

Então, que tal acabar com a sua busca por inseticidas para controlar as pragas do milho e conhecer logo Galil?

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