Biossoluções em soja e resistência das lavouras
O Brasil vem batendo recordes de produção de soja ao longo dos últimos anos, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Mesmo com as mudanças provocadas pela pandemia do Covid-19, segundos dados da Conab, o panorama da safra brasileira é pouco modificado.
Se essa previsão se confirmar, o país poderá se tornar o maior produtor da oleaginosa do mundo. Mas, para alcançar toda essa produtividade do “grão de ouro” do Brasil, a agricultura deve ficar atenta a um fator produtivo que é decisivo para o seu sucesso: a nutrição da planta. Dentre os elementos necessários, o uso de biossoluções são essenciais para oferecer as plantas os macros e micronutrientes que elas precisam para o seu desenvolvimento.
Neste artigo, falaremos sobre quais são os fatores que impactam na produção de soja, as vantagens do uso de biossoluções e como utilizá-los de maneira eficiente. Para entender mais sobre o assunto, continue a leitura!
Quais são os fatores que impactam o desenvolvimento da soja?
De nada adianta ter uma produção variada e escolher a melhor época do ano para o cultivo de soja se o ambiente onde as raízes crescerão e absorverão os nutrientes não for bem cuidado. Para se ter um bom retorno econômico, é preciso ter atenção à semente, às exigências nutricionais e climáticas da cultura e ao manejo do solo.
A soja precisa germinar e se desenvolver vegetativamente até atingir a maturidade para florescer e produzir grãos. Para isso, é essencial que ela esteja bem nutrida, livre de doenças e protegida contra pragas.
Entre os principais fatores que podem impactar no desenvolvimento da soja, podemos citar:
- temperaturas muito altas ou muito baixas;
- falta de luz e nutrientes;
- presença de patógenos e pragas.
A seguir, falaremos um pouco mais sobre a relação entre deficiência nutricional e crescimento.
Impactos da deficiência nutricional na soja
Uma planta não se desenvolve bem se não obtiver os nutrientes necessários em quantidades específicas para o seu crescimento. As concentrações típicas dos macronutrientes são:
- nitrogênio (N) — 1,5%;
- potássio (K) — 1,0%;
- cálcio (Ca) — 0,5%;
- magnésio (Mg) — 0,2%;
- fósforo (P) — 0,2%;
- enxofre (S) — 0,1%.
Já as de micronutrientes são:
- cloro (Cl) — 100 Ppm;
- ferro (Fe) — 100 Ppm;
- boro (B) — 20 Ppm;
- manganês (Mn) — 50 Ppm;
- zinco (Zn) — 20 Ppm;
- Cobre (Cu) — 6 Ppm;
- Molibdênio (Mo) — 0,1 Ppm;
A falta de um desses elementos provoca um atraso no crescimento da planta, devido à deficiência nutricional. O mesmo ocorre quando há acúmulo de uma dessas substâncias.
Os sintomas de deficiência ou de toxidez são característicos para cada elemento, uma vez que cada um tem uma função e mobilidade específica na planta. No entanto, os mais comuns são a redução do crescimento e mudanças de coloração, que apresentam padrões específicos e vão desde a folha até a base.
Tais sinais podem aparecer nas folhas novas ou nas folhas velhas, indicando a mobilidade do nutriente na soja e a habilidade da planta em translocar estoques do elemento.
Nesse sentido, o uso de biossoluções no cultivo de soja tem permitido avanços em relação à nutrição das plantas, pois oferece, em quantidade ideais, os macronutrientes e os micronutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento.
De acordo com o Decreto 4954/2004 do Ministério da Agricultura, as biossoluções contêm em sua composição princípios ativos ou agentes orgânicos livres de agrotóxicos e capazes de atuar no cultivo de soja, de forma a aumentar a sua produtividade e o porte da cultura.
Como as biossoluções aumentam a produtividade?
O cenário mundial da cultura de soja é de demanda crescente. Para o Brasil, esse panorama é especialmente positivo. As exportações de soja brasileira vêm crescendo, graças à China.
O uso de biossoluções em soja auxilia no fornecimento de energia adicional para que, assim, a planta consiga realizar a fotossíntese de forma mais eficiente. Com esse estímulo, a soja obtém mais folhas e, consequentemente, melhores flores e frutos para um melhor resultado.
Esses produtos podem ser aplicados diretamente nas folhas em um período específico, que varia de acordo com o tempo de crescimento de cada cultura. Além disso, aumentam a quantidade de ácidos graxos, isto é, de lipídeos nas plantas. No caso da soja, especificamente, esses lipídios são transformados em óleo.
Isso ocorre porque a biossolução atua diretamente no metabolismo secundário da planta e na expressão de proteínas de resistência e crescimento. O uso desse produto na soja ajuda a produzir uma florada mais vigorosa, uniforme e, assim, aumenta a sua eficiência na formação de grãos.
Segundo estudos, a aplicação de biossoluções pode proporcionar um aumento de 37% na produção em relação ao cultivo sem esses insumos. A pesquisa também revela que eles os resultados podem ser visualizados desde a fase vegetativa até a reprodutiva.
Por exemplo, imagine uma fazenda que cultive soja em 500 hectares. Considerando a média Cepea de R$ 80,00 a saca, o agricultor que optar por utilizar uma biossolução poderá ter um acréscimo de 4 mil sacas, sem aumentar o espaço de cultivo. Isso poderia resultar em um aumento de R$ 320 mil.
O produto é fácil de usar e seguro para lavoura. O uso em culturas de soja é um excelente recurso para aumentar a produtividade da oleaginosa e expandir o mercado no Brasil, abrindo caminho para o país se tornar o maior produtor de soja do mundo, ultrapassando os Estados Unidos.
A aplicação é uma prática crescente na agricultura moderna e já faz parte da produção de países tecnificados como os EUA, Espanha, Chile, México e Itália. No Brasil, várias empresas estão desenvolvendo produtos dessa natureza, como é o caso da ADAMA.
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