Bicho-mineiro: conheça as principais dicas para evoluir no controle!
A primeira ocorrência do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) no Brasil foi em 1869. Houve uma grande infestação no Rio de Janeiro, maior produtor de café na época, que acabou se espalhando para outras regiões produtoras de café. Hoje, é a principal praga da cultura.
O bicho-mineiro apresenta um ciclo completo de reprodução nos cafezais, mas é quando aparecem as minas ativas com as lagartas que provocam os maiores prejuízos resultando em grandes desfolhas para a planta. Isso porque as lagartas se alimentam de partes das folhas do cafeeiro, o que reduz significativamente a taxa fotossintética e a produtividade das plantas.
Assim, o manejo correto dessa praga é fundamental. Ele pode ser feito por meio de medidas preventivas ou de controle, com a utilização de inseticidas. Continue lendo e veja as principais dicas para controlar o bicho-mineiro!
Quais os prejuízos causados pelo bicho-mineiro?
O bicho-mineiro, em sua fase adulta, é uma pequena mariposa que mede cerca de 5 a 6 mm entre as pontas de suas asas e 2 mm de comprimento de corpo.
As mariposas depositam seus ovos na face superior das folhas do cafeeiro próximas as nervuras. Apesar de ser um inseto muito pequeno, ele causa grandes prejuízos nas lavouras de café.
É na fase de lagarta que ocorrem os danos diretos às plantas de café. Isto porque, ao eclodirem dos ovos, elas adentram as folhas para se alimentarem do parênquima paliçádico. Assim, as lagartas causam grande redução da taxa fotossintética, gerando desfolha das plantas.
Até pouco tempo, essa praga era muito temida apenas em regiões de clima mais quente e seco (como no Cerrado). Mas, nas últimas safras, o bicho-mineiro vem causando grandes preocupações em todas as regiões produtoras. Os danos podem ultrapassar 70% de perda do potencial produtivo da planta.
Nos cafezais, a infestação aparece primeiro no terço superior do cafeeiro. Nele, é possível identificar a presença de folhas minadas e as primeiras desfolhas.
Como controlar essa praga?
A primeira medida para dar início ao combate do bicho-mineiro é identificar corretamente essa praga e fazer o monitoramento da lavoura periodicamente.
Controle químico
Com a evolução da praga devemos também evoluir. Devemos não só pensar em uma forma de controle, mas sim aliar esforços para um manejo assertivo do bicho mineiro.
Como essa praga se tornou muito mais agressiva nas últimas safras, devemos conhecer seu hábito em cada propriedade. Em seguida, fazer o controle químico no início dos primeiros sintomas com inseticidas. Estes devem ser específicos e com maior residual de controle para o bicho-mineiro, mas seletivos aos inimigos naturais.
Controle genético e biológico
Também é possível controlar a infestação de bicho-mineiro utilizando a tecnologia genética, contudo ainda temos poucas variedades disponíveis ao cafeicultor.
A boa notícia é que o bicho-mineiro também tem os seus predadores naturais, e eles são grandes aliados no controle biológico.
Como fazer um bom controle químico?
Depois do cafezal formado, é preciso fazer o monitoramento e identificar a possível presença dessa praga.
O ciclo do bicho-mineiro é favorecido pelos períodos de baixa umidade do ar e altas temperaturas. Sendo assim, nessas épocas do ano, é importante intensificar o monitoramento, que deve ser ajustado de acordo com a região onde a propriedade está localizada.
O controle químico também pode ser adotado como medida preventiva ou logo no início dos primeiros sintomas. Nas principais regiões produtoras do Brasil é muito comum que os cafeicultores e técnicos optem pelo controle com aplicações via solo (drech) e complementos via folha.
A melhor estratégia de controle deve ser adotada de acordo com o grau de infestação, o estágio do ciclo de desenvolvimento do inseto e, mesmo, as características de cada região. Assim como o estabelecimento do intervalo ideal entre as aplicações.
Quais produtos podem ajudar com isso?
Como explicamos, é possível fazer o controle do bicho-mineiro utilizando inseticidas via solo e produtos via folha. O importante é selecionar muito bem a formulação, para realizar aplicações assertivas e com o máximo de eficiência.
No portfólio da ADAMA, você encontra uma excelente ferramenta para fazer o controle do bicho-mineiro via folha. Plethora® é um inseticida com uma combinação de ingredientes ativos inédita no mercado, registrado para o controle do bicho-mineiro e da broca do café. Desse modo, Plethora® é um excelente aliado do cafeicultor, pois apresenta controle nas duas principais pragas da cultura trazendo mais facilidade para o manejo do café.
Todos as soluções produzidas pela ADAMA carregam tecnologia para facilitar a aplicação e estender a sua eficácia, realizando um controle rápido das pragas. Assim, reduzem-se os custos e aumenta-se a produtividade na propriedade.
Como você viu, apesar de ser uma praga desafiadora para os produtores de café, o bicho-mineiro pode ser controlado utilizando o manejo adequado, escolhendo inseticidas eficazes e aplicando os produtos no momento certo.
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