Mosquitos: avanço das arboviroses no meio urbano

Os casos de dengue aumentaram significativamente em 2021, o que indica o avanço desta arbovirose nas cidades brasileiras. Na capital São Paulo, houve um aumento de 253% nos casos em comparação ao ano passado.

Mas vale lembrar que a dengue é apenas uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que também é vetor para zika e chikungunya. Por isso, é fundamental manter um controle de arboviroses para evitar esse tipo de epidemia.

Quer saber como isso é possível e entender mais sobre o assunto? Então, continue conosco! 

O que são arboviroses? 

As arboviroses são condições bastante comuns em regiões de clima tropical e subtropical. Em geral, trata-se da intensa transmissão de arbovírus em um local, o que inclui insetos e aracnídeos como principais transmissores. Hoje já são mais 545 espécies de arbovírus e 150 causadoras de doenças em seres humanos.

Mesmo que a arbovirose também seja uma expressão utilizada para classificar vírus como o mayaro, a meningite e as encefalites virais, ela é mais conhecida pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, frequentemente foco de combate dos agentes de saúde.

Controlar essas doenças e a proliferação dos mosquitos é um esforço constante no país, já que o seu clima é absolutamente favorável para isso. Ademais, como os vírus circulam ao mesmo tempo, fica ainda mais difícil combatê-los. 

Quais são os principais tipos de arboviroses? 

As arboviroses mais comuns encontradas hoje são:

Dengue

A dengue surgiu no Brasil já no século 19. Sua transmissão acontece por meio da picada do Aedes aegypti, mas também pode ocorrer da gestante para o bebê e em casos de transfusão de sangue, por exemplo. A doença se apresenta em estágios diferentes e com intensidades que pode variar de um paciente para outro.

Em geral, os sintomas mais comumente apresentados incluem:

  • febre alta;
  • dor de cabeça;
  • dor no corpo e nas articulações;
  • dor atrás dos olhos;
  • fraqueza;
  • manchas vermelhas pela pele, com ou sem coceira.

Em alguns casos, a pessoa infectada ainda apresenta perda de peso e vômito. Se a doença se apresentar na sua forma mais grave, ainda provoca dor abdominal e sangramento das mucosas, o que pode ser bastante perigoso.

Zika

O vírus da zika passou a ser identificado a partir do ano de 2015 e também pode ser transmitido da mesma maneira da dengue — pela picada do mosquito, da gestante para o bebê e por transfusão sanguínea. No entanto, os sintomas são um pouco diferentes.

Em circunstâncias mais amenas, a zika provoca:

  • dor de cabeça;
  • febre baixa ou ausente;
  • dores leves nas articulações;
  • manchas vermelhas na pele, com coceira;
  • vermelhidão nos olhos.

Em alguns casos, também podem ser identificados inchaço no corpo, tosse, dor de garganta e vômito.

Chikungunya 

O vírus do chikungunya apareceu no Brasil já no ano de 2014, transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Diferentemente da zika e da dengue, não foram identificadas transmissões por transfusão de sangue ou mesmo da gestante para o bebê.

Os sintomas incluem:

  • febre alta e abrupta;
  • dores intensas nas articulações dos pés e das mãos;
  • dores nas articulações dos dedos, tornozelos e pulsos;
  • dor de cabeça;
  • dores nos músculos;
  • manchas vermelhas na pele, com coceira intensa.

Quais são as tendências de crescimento das arboviroses no ambiente urbano?

Um dos grandes agravantes no crescimento das arboviroses em ambiente urbano é que esse grupo de RNA vírus tem uma grande plasticidade genética. Com isso, sua frequência de mutação é bastante alta, o que faz com que eles se adaptem aos seus hospedeiros rapidamente.

É comum que os arbovírus circulem com certa liberdade entre animais silvestres, entre os seres humanos e até entre os animais domésticos. Além disso, as mudanças climáticas, a urbanização desorganizada, o desmatamento de grandes áreas, a falta de saneamento básico e os deslocamentos populacionais são alguns dos fatores de risco que fazem com que essas doenças se espalhem.

Outro fator a ser observado é que os próprios viajantes internacionais e intercontinentais podem carregar patógenos que nunca foram encontrados em outras áreas. Eles também podem transportar e ocasionar novos sorotipos e cepas resistentes de um lugar para outro.

Por isso, se não forem adotadas medidas rígidas de controle e combate dos mosquitos, dificilmente essas doenças serão extintas. Esse trabalho é fundamental para que não ocorram infestações que poderiam ser desastrosas para o sistema de saúde.

É claro que o controle de arboviroses não extingue por completo os riscos existentes. Por isso, é importante que a população esteja consciente dos cuidados que devem ser tomados individualmente, como o uso de repelentes, por exemplo, e o cuidado com os ambientes abertos e depósitos de água parada.

Os agentes de saúde também têm um papel importante, principalmente no que diz respeito a aplicação de inseticidas (o fumacê). É por meio deles que se reduz a população adulta do mosquito nas áreas com maior incidência.

Como deve ser feito seu controle?

A principal forma de combate às arboviroses é acabando com o foco de desenvolvimento do mosquito, que coloca seus ovos na água parada. É muito importante ressaltar que essa é a forma número 1 de combate, e nada pode substituí-la.

Porém, é possível complementar a estratégia. Por mais que sejam desenvolvidos produtos eficientes para o combate às arboviroses, é a colaboração de cada um que vai ajudar a manter e proliferação dos mosquitos sob controle. Por isso o trabalho individual é tão importante para acabar com todos os focos de água parada.

O uso de inseticidas como o Cyzmic CS é fundamental para conseguir fazer esse trabalho complementar de controle de pragas urbanas. Vale lembrar que esse é um produto de uso profissional e, por isso, exige cuidados para ser aplicado.

Os únicos autorizados a fazer a aplicação desse tipo de inseticida são os profissionais e empresas controladoras de pragas. Para garantir o manuseio e a aplicação correta do produto.

Ao ser aplicado em uma superfície, o Cyzmic CS cria uma ação residual, impregnando no material e agindo por um determinado tempo. Assim, o mosquito que pousa naquela área é contaminado e morre. Apesar de ter um efeito mais duradouro, é interessante que a reaplicação seja feita a cada 14 dias, no máximo.

Combater esse tipo de problema realmente não é uma tarefa fácil, por isso, é preciso fazer um trabalho conjunto. A aplicação profissional de inseticidas, bem como o uso frequente de repelente nos horários de risco e o trabalho individual dos cidadãos para acabar com os pontos de reprodução e proliferação dos mosquitos são partes fundamentais desse processo.

Agora, se você quer levar mais segurança e eficiência para a sua aplicação de produtos na dedetização da casa e reforçar o combate a arboviroses, conheça o Cyzmic CS de perto!

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